Todos
nós somos personagens de nossa historia, encenamos cada cena como se tudo
dependesse daquele momento, temos ao longo da vida vários atos falhos que são
reencenados com outras pessoas em diferentes momentos e lugares, em busca de
encontrar a tão esperada perfeição.
Às
vezes nossos personagens são escolhidos pelo momento, pela necessidade, pela
obrigação, não sei ao certo o que coloca pra fora toda essa explosão de coisas,
nossos sentimentos, nossas emoções as coisas ruins e boas da vida, é
interessante saber que você pode esta feliz e triste ao mesmo tempo.
Talvez
sejamos apenas um ato falho, que sem roteiro e sem direção acontece e não se
explica, acaba, mas sem chegar a um final, continua, mas nem deveria ter
começado. O grande problema de tudo isso é quando o personagem confundisse com
o nosso real papel, pois temos que buscar dividir tudo isso em partes
diferentes, real de imaginário, sonho de realidade e quando não conseguimos
fazer isso com a mais fina das perfeições os papeis se entrelaçam e às vezes
são tão parecidos conosco que entramos em crise. Dessa forma não sabemos qual
papel encenar e tendemos a baixar as cortinas do nosso grandioso espetáculo,
não por falta de platéia, mas por não ter o que mostrar.
Gustavo Neres
12/06/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário