Então
ela saiu, deixou pra trás todas as incertezas e antigos amores que o passado
fazia questão de guardar e o presente tentava de todas as formas esquecer,
alguns desses tentavam até perturbar o futuro, porém sem sucesso...
Para
ela o amor tinha sido uma experiência prazerosa e passageira, de alguns dias e
de varias noites, nada que aconteceu foi por acaso, sempre tinha um olhar, um
cheiro, um toque diferente e com isso ela percebeu que não estava perdida no
mundo e suas escolhas não eram a sorte, por algumas vezes ela misturava decência
com álcool ou paixão com lagrimas, mas nunca misturou correntes com o amor...
As amarras
que a prendiam tinham outras formas, o desejo, o proibido, o perigoso isso a
prendia mais do que qualquer corda ou corrente amarrada nos pés, na verdade ela
percebeu que não tinha pés e que por toda vida flutuo, por isso era tão
diferente, por isso não se apaixonava, por isso não conseguia terminar o seu
suco ... não tinha outra parte da sua laranja e pra ser sincera nem ela sabia
se era laranja ou não, mas também do que importava, os sabores das coisas foram
criados com as experiências que ela teve e não com o que ela ouvia das pessoas.
Com um
sorriso no rosto ela nunca foi de ser uma só, sempre teve planos, loucuras e
escolhas que por ventura poderiam ser mal feitas, mas que na verdade sempre a levavam para algum lugar, nem que fosse a uma cama de um motel barato, pra ela não
importava o luxo das paredes e sim o prazer, o suor e o gozo que os dois corpos
poderiam proporcionar-se...
Correntes e amor não combinam mesmo, amar é dar seu melhor sem esperar ou cobrar algo em troca por que sendo multou o amor será naturalmente trocas, trocas de atenção, amor, companheirismo, respeito, e compreensão. Sabrina parece tentar viver a vida amando, porque mesmo sem correntes, flutuando e sem luxos ela parece amar, do seu jeito, mas ama, se entrega e dessa maneira é feliz. Lindo poema!!!!!! Parabéns!!!!
ResponderExcluirObrigado, Roberta, por contribuir com a sua interpretação do poema.
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